O fenômeno dos fãs é algo que deveria ser discutido não só por eles, mas também pelos ídolos. O que leva uma pessoa a amar e se dedicar profundamente à outra? Existem vários motivos, e talvez um para cada fã. Portanto, falarei dos meus.
Eu tenho vários objetos de profunda admiração, mas ídolos são apenas dois: Sir Paul McCartney e Danilo Gentili, extremamente diferentes entre si em personalidade, importância, sucesso, público e projetos, por exemplo. O Paul e seus colegas de banda são essenciais na minha vida e tenho certeza que o amor por eles é eterno. Então falarei sobre o Danilo, comediante com vários talentos que vão muito além do humor e que deveriam ser mais explorados. Em primeiro lugar: eu não amo o Danilo. Sou apaixonada e só. Amor é constante, protetor, paciente e compreensivo. Paixão é intensa, incontrolável, ciumenta, possessiva e insatisfeita. A maioria dos fãs está simplesmente apaixonada e se engana dizendo que ama. Já eu morri de vergonha só em assumir que sou apenas apaixonada, pois me considero madura e pessoas maduras não se rendem a “adolescentisses” como essa. Sei que não sou a única que se sente assim, portanto o Danilo é especial devido ao fato que conquista os mais variados tipos de pessoas.
A minha paixão tem vários fundamentos: Danilo é um menino que divide o mesmo corpo com um homem. O menino é brincalhão, tímido, mas corajoso, ousado, revoltado, carente, família, amigo e mais. O homem é centrado, sexy, ambicioso na medida certa, sarcástico, firme e safado. O conjunto dos dois resulta nos sonhos de qualquer mulher, de qualquer idade. Ainda bem que a maioria ainda não se deu conta disso. Gentili é também alguém que tem muito a dizer. É uma daquelas pessoas que, em sua presença, todos deveriam “fechar as bocas” e “abrir os ouvidos”. Todos nós temos muito que aprender com ele. Danilo Gentili é um dos raros casos de genialidade: nasceu em um lugar contrastante com suas ideias e, ao invés de procurar um lugar onde todos concordassem com ele, Danilo permanece no Brasil reclamando e espalhando suas indignações por aí. E é isso que eu falava que deveríamos ouvir.
Depois de tanto “lero”, como diria meu querido ídolo, vou mudar o foco do texto um pouco: eu, Fernanda Rossi, moradora de Belo Horizonte, farei intercâmbio para a Itália em meados do mês de Agosto, com a duração de um ano. Dentre os inúmeros medos que esse fato me proporciona, um deles é a ausência de informações dos meus ídolos, o que poderia me levar ao fim da tal paixão que foi citada no começo do texto. Muitos podem rir de um medo aparentemente tão bobo, mas eu levo a sério a chance de deixar de aprender e “evoluir enquanto ser humano” através das opiniões “gentilianas”. Somente quem se designa como “fã” sabe o que ele nos faz crescer e repensar em nossas atitudes, principalmente como cidadãos. Não será fácil me despedir do CQC e da recente A Liga, muito menos dos meus ídolos, como o Danilo Gentili, Rafinha Bastos e Marcelo Tas. Não só por serem fonte de entretenimento, mas principalmente, por serem fonte de aprendizado. Quem dera se todo jovem fosse atencioso aos sérios comentários desses homens citados acima, quem dera se todos os adultos colocassem em prática as idéias aparentemente infantis do Danilo, mas verdadeiramente úteis...
Enfim, vocês que continuarão no Brasil, aproveitem por mim cada momento de diversão e aprendizado que esses ídolos nos proporcionam, e torçam junto a mim para que eu volte ainda apaixonada e disposta a ouvir, entender e praticar o que ouço do Danilo. Obrigada
Eu tenho vários objetos de profunda admiração, mas ídolos são apenas dois: Sir Paul McCartney e Danilo Gentili, extremamente diferentes entre si em personalidade, importância, sucesso, público e projetos, por exemplo. O Paul e seus colegas de banda são essenciais na minha vida e tenho certeza que o amor por eles é eterno. Então falarei sobre o Danilo, comediante com vários talentos que vão muito além do humor e que deveriam ser mais explorados. Em primeiro lugar: eu não amo o Danilo. Sou apaixonada e só. Amor é constante, protetor, paciente e compreensivo. Paixão é intensa, incontrolável, ciumenta, possessiva e insatisfeita. A maioria dos fãs está simplesmente apaixonada e se engana dizendo que ama. Já eu morri de vergonha só em assumir que sou apenas apaixonada, pois me considero madura e pessoas maduras não se rendem a “adolescentisses” como essa. Sei que não sou a única que se sente assim, portanto o Danilo é especial devido ao fato que conquista os mais variados tipos de pessoas.
A minha paixão tem vários fundamentos: Danilo é um menino que divide o mesmo corpo com um homem. O menino é brincalhão, tímido, mas corajoso, ousado, revoltado, carente, família, amigo e mais. O homem é centrado, sexy, ambicioso na medida certa, sarcástico, firme e safado. O conjunto dos dois resulta nos sonhos de qualquer mulher, de qualquer idade. Ainda bem que a maioria ainda não se deu conta disso. Gentili é também alguém que tem muito a dizer. É uma daquelas pessoas que, em sua presença, todos deveriam “fechar as bocas” e “abrir os ouvidos”. Todos nós temos muito que aprender com ele. Danilo Gentili é um dos raros casos de genialidade: nasceu em um lugar contrastante com suas ideias e, ao invés de procurar um lugar onde todos concordassem com ele, Danilo permanece no Brasil reclamando e espalhando suas indignações por aí. E é isso que eu falava que deveríamos ouvir.
Depois de tanto “lero”, como diria meu querido ídolo, vou mudar o foco do texto um pouco: eu, Fernanda Rossi, moradora de Belo Horizonte, farei intercâmbio para a Itália em meados do mês de Agosto, com a duração de um ano. Dentre os inúmeros medos que esse fato me proporciona, um deles é a ausência de informações dos meus ídolos, o que poderia me levar ao fim da tal paixão que foi citada no começo do texto. Muitos podem rir de um medo aparentemente tão bobo, mas eu levo a sério a chance de deixar de aprender e “evoluir enquanto ser humano” através das opiniões “gentilianas”. Somente quem se designa como “fã” sabe o que ele nos faz crescer e repensar em nossas atitudes, principalmente como cidadãos. Não será fácil me despedir do CQC e da recente A Liga, muito menos dos meus ídolos, como o Danilo Gentili, Rafinha Bastos e Marcelo Tas. Não só por serem fonte de entretenimento, mas principalmente, por serem fonte de aprendizado. Quem dera se todo jovem fosse atencioso aos sérios comentários desses homens citados acima, quem dera se todos os adultos colocassem em prática as idéias aparentemente infantis do Danilo, mas verdadeiramente úteis...
Enfim, vocês que continuarão no Brasil, aproveitem por mim cada momento de diversão e aprendizado que esses ídolos nos proporcionam, e torçam junto a mim para que eu volte ainda apaixonada e disposta a ouvir, entender e praticar o que ouço do Danilo. Obrigada
Qualquer dúvida ou reclamação encher o saco da @nandasr
Obrigada pelo espaço! E ah, eu ri muito com a foto, até salvei! Beijocas
ResponderExcluirVc falou tudo o que nós, fãs, sentimos. Parabéns pelo post, muito lindo e verdadeiro!!! =) Bj
ResponderExcluirGente, só corrigindo um erro básico: no começo do texto eu falo que meus ídolos são apenas o Paul e o Danilo, e no fim cito o Tas e o Rafinha. Considerem os dois últimos apenas como objetos de profunda admiração, ok? Mudou muito agora, hein? haha
ResponderExcluirAdorei seu post... me identifiquei bastante, pq tbm não sou mais uma adolescente e todo mundo fica enchendo o saco só pq sou fã do Danilo! E daí que eu não sou adolescente? Não posso admirar ninguém só pq deixei de ser adolescente?
ResponderExcluirBoa viagem!